trabalho matematica aplicada
DA ENERGIA ELÉTRICA EM NATAL-RN.
Josimar Ribeiro de Almeida1
Sumaia Queroz2
Solange Silas3
Resumo A estimativa da equação de demanda consistiu em calcular os parâmetros do modelo pelo método dos mínimos quadrados (ou da máxima verossimilhança). Trata-se de demanda inelástica, pois ׀ Et ׀ < 1. Isso significa que, para cada 1% de aumento (ou diminuição) da tarifa, a quantidade consumida de energia elétrica sofrerá uma redução (ou acréscimo) da ordem de 0,673%, mantidos constantes os demais fatores.
Os resíduos, deste caso específico da demanda de energia elétrica, podem ser interpretados como erro da forma específica e/ou omissão de variáveis, tais como nível da atividade econômica, preços de energia alternativa, preços de bens ou serviços complementares. Quanto mais elevados os valores absolutos dos resíduos, mais relevantes serão as variáveis explicativas omitidas e/ou o erro de especificação. As seqüências de resíduos com sinais negativos (1991/1996) e com sinais positivos (1997/2000) é indício de omissão de variáveis relevantes, o que não é estranho no caso de modelos lineares simples.
Tendo: ;Portanto: VE=1.079,55; . Dessa forma, VT = 2.240,90. As estatísticas que permitem a avaliação do grau de confiabilidade da estimativa obtida, são: Coeficiente de determinação R2 = VE/VT = 0,482 ou 48,2%. O coeficiente de determinação indica a parcela da variação da quantidade demandada (Q) explicada pela variável tarifa (T). Nesse caso, a interpretação é que a tarifa é responsável por 48,2% da variação da quantidade demandada.
Para Estatística F: Fk;n-k-1 = VE/k / (VR/(N-K-1)) F(1;8) = 7,437. Estatística t para o parâmetro b: , onde
Sb = em que = 3.483,60.
Dessa forma,
Sb = .
Portanto, para b = 0, tb = -2,73. Para Estatística t para termo constante a Ta = â-a/S, sendo
Sa =
Assim Sa = 23,7427. Por conseguinte, para a = 0, ta = 6,69. No nível de probabilidade de 1% e n = 10, o valor