A ideia que se tem hoje sobre a infância nem sempre existiu, vem se alterando ao longo da história. Pode-se afirmar que nas últimas décadas, o reconhecimento da criança enquanto sujeito de direitos aliados aos estudos da infância tem propiciado grandes avanços, principalmente no atendimento á educação infantil. Das creches que existiam para assistência social, hoje passou-se á escolas de educação infantil e agregou-se além do cuidar, também o educar, pois a infância é um dos períodos que caracteriza a vida humana e, como tal, tem especificidades que precisam ser conhecidas e respeitadas tanto no olhar do sujeito que vive este período como a sociedade que culturalmente lhe dá significado. O espaço da creche e pré - escola deve ser o lugar das crianças e não somente para as crianças, mas deve ser um ambiente onde a criança se exerça em sua plenitude dando á ela o seu direito de brincar, imaginar , agir de construção e significação, sendo que, a aprendizagem realizada nesse espaço, ela se dá de forma individual, coletiva, prazerosa. Na pressa de alfabetizar as crianças os processos fundamentais para o desenvolvimento infantil são muitas vezes ignorados. Assim, o tempo de brincar é tido como improdutivo. Só se considera educação o que tem planejamento rígido e avaliação sistemática. Essa concepção, ainda presente, não leva em conta o que a literatura ensina sobre como as crianças constroem saberes e o que mostra a história educacional do nosso país. Alfabetizar não é trabalho para aqueles que desconsideram que meninos e meninas precisam ser respeitados em seu tempo e em seu processo de desenvolvimento. Conforme a autora Titina Corso – o brinquedo é fonte importante no processo de conhecimento de mundo para as crianças, é também forte instrumento de comunicação e de mediação com o processo de aprendizagem em seus valores e costumes. A importância das brinquedoteca neste local é fundamental, o lúdico se apresenta como ferramenta de ensino para o desempenho e o