Trabalho Loverboy
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE II
PROFº: DIOGO COSTA
ANÁLISE DO FILME: “LOVERBOY – OBSESSÃO”
Acadêmica
Enilce Peres
SANTA MARIA, RS.
2013
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa analisar a obra cinematográfica “Loverboy – Obsessão”, relacionando-a aos conteúdos desenvolvidos na Disciplina de Teoria da Personalidade II, ministrada no 2º semestre do Curso de Graduação em Psicologia, tendo como base os autores René Spitz, John Bowlby, Margareth Mahler. e Donald Winnicott. Busca ainda relacionar os comportamentos observados na película às teorias destes, quanto ao desenvolvimento e à relação mãe e filho.
“Loverboy” mostra a relação obsessiva de uma mãe com seu filho. A história é contada em flashbacks.
2. DESENVOLVIMENTO
Para Bowlby, o cuidado bem sucedido é a chave para a saúde mental. Pode-se observar claramente na análise deste filme, como a afirmativa acima é verdadeira. O filme conta história de Emily, uma menina que foi educada por pais que mantinham uma relação conjugal infantilizada e fechada em si mesmos, permitindo à menina pouca, ou quase nenhuma participação em suas vidas. Winnicott destaca a importância do meio ambiente representado pela mãe/substituto, que inibe ou não a maturação psíquica de seu filho, dependendo da sua relação com ele. Diz também que a falha na formação da estrutura psíquica que se forma na relação com a mãe pode originar psicose. Entende-se claramente o porquê a menina desenvolveu uma relação psicótica com seu filho anos mais tarde. Emily não teve pais suficientemente bons. Observa-se também que a menina Emily desenvolveu com seus pais o que Bowlby denomina apego ansioso com evitação. Neste caso, o indivíduo não tem nenhuma segurança e confiança em relação aos pais, podendo inclusive esperar a rejeição. Em graus elevados a pessoa procura viver sem amor, e sem ajuda dos outros, tentando tornar-se autossuficiente.