Trabalho Literatura
Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria,
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas *coroas. *fama
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce *n’alva *madrugada
Acorda a natureza mais *louçã * gracioso
Não me batera tanto amor no peito,
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido *afã... *ânsia
A dor no peito emudecera ao menos,
Se eu morresse amanhã!
(Álvares de Azevedo)
1. Que pode o poeta ganhar com sua morte?
2. Que vai perder se morrer amanhã?
3. O que representa a morte para o poeta?
4. Como se é percebida a emoção do poeta?
(A) Ele não quer morrer.
(B) Ele vê a morte como algo inevitável amanhã
(C) Ele sente a morte como solução para a dor.
(D) Ele pede a morte, pois está muito doente.
(E) Embora sofrendo, percebe que viver é bom.
5. No fragmento acima pertencente a um poema de Álvares de Azevedo, notam-se as características de qual tendência?
“Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece
Surda agonia e coração fenece
E devora meu ser mortal desgosto!”
(A) Mal-do-século
(B) Bucolismo
(C) Condoreirismo
(D) Indianismo
(E) Nacionalismo
6. O poeta que explorou praticamente todos os temas do Romantismo, inclusive o indianismo, e que foi autor da elegia em versos brancos, “Cântico do calvário”, é:
(A) Gonçalves Dias
(B) Álvares de Azevedo
(C) Fagundes Varela
(D) Casimiro de Abreu
(E) Castro Alves
7. “República!... Vôo ousado.
Do homem feito condor!
Raio de aurora inda oculta,
Que beija a fronte ao Tabor! (Castro Alves)
Como se explica o termo condoreirismo para a poesia da terceira geração romântica?
8. “Quando eu te fujo e me desvio cauto