Trabalho Linguagem Individual
A intertextualidade implícita demanda de nós um pouco mais de atenção e análise. Como o próprio nome diz, esse tipo de intertexto não se encontra na superfície textual, visto que não fornece para o leitor elementos que possam ser imediatamente relacionados com algum outro tipo de texto-fonte. Sendo assim, pedem de nós uma maior capacidade de realizar analogias e inferências, fazendo com que o leitor reative conhecimentos preservados em sua memória para então compreender integralmente o texto lido. A intertextualidade implícita é muito comum em textos parodísticos, irônicos e em apropriações.
Intertextualidade Explícita: intertextualidade explícita, ficam claras as fontes nas quais o texto baseou-se e acontece, obrigatoriamente, de maneira intencional. Pode ser encontrada em textos do tipo resumo, resenhas, citações e traduções. Podemos dizer que, por nos fornecer diversos elementos que nos remetem a um texto-fonte, a intertextualidade explícita exige de nós mais compreensão do que dedução.
Polifonia:
Polifonia é a presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam. A polifonia é um fenômeno também identificado como heterogeneidade enunciativa, que pode ser mostrada (no caso de citações de outros autores em obras acadêmicas, por exemplo) ou constitutiva (como a influência de dramaturgos clássicos em Shakespeare, que não é mencionada diretamente, mas transparecida). A diferença entre polifonia e intertextualidade é que a polifonia não esta presente só nos textos.
Referência Bibliográfica com um autor:
CASTELO BRANCO, Renato. . São Paulo: T. A. Quei- roz, 1990. 485 p.
Citação Direta:
“A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde também à realida- de.” (BAKHTIN, 1987, p. 388).
Segundo Prunes (2000, v. 2, p. 647-648)“a inconformidade dos demandantes, sustentado laudo pericial