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Antes de 1750, os surdos eram marginalizados, pois eram mal compreendidos, ficavam revoltados e frustrados. Por vezes eram tidos como loucos e afastados do convívio social. Quando adultos, eram forçados a fazer trabalhos desprezíveis, viviam isolados e eram considerados ineducáveis. Muitos surdos de famílias nobres eram forçados a ler e a falar para receber reconhecimento como pessoas da lei, conseguir títulos e herança e até então não havia escolas especializadas para surdos.
Em 1755, na França, o abade Charles Michel de I’Épée inicia um método de aprendizagem para surdos começando a associar palavras a figuras e ensinando surdos a ler, e assim levando acesso à cultura do mundo e para o mundo. Charles Michel Fundou a primeira escola para surdos que teve auxílio público e treinou diversos professores na França e Europa. Charles-Michel de l’Épée, também conhecido como o “Pai dos Surdos”
Durante esse período houve uma divergência quanto ao método mais indicado para ser adotado no ensino dos surdos, o Método Oral Puro contra o Método Combinado (língua de sinais para o ensino da fala).
Em 1864, é fundada a primeira instituição superior para surdos, a Gallaudet University em Washington D.C. nos Estados Unidos. Utilizavam o Método Combinado com uso da língua se sinais justificado para o ensino do surdo a escrever e a falar, o que não atende aos objetivos, pois os surdos não têm vontade de falar.
Em 1880, ocorre o Congresso Mundial de Professores de Surdos em Milão, Itália. Nesse Congresso é decidido que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro e que seria proibida a língua de sinais. A partir de então, os professores e fonoaudiólogos deveriam utilizar o Oralismo. Calcula-se que levava em média 10 anos para se oralizar um surdo.
Somente em 1960 em que estudiosos psicólogos e historiadores despertaram para o fracasso do oralismo, e logo foi criada a metodologia da comunicação total (sinais, leitura labial e fala). Atualmente é adotado o