trabalho kirchhoff
Prof. Ivan Guilhon
CAPÍTULO 9 – LEIS DE KIRCHHOFF
1 – INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS
Existem muitos circuitos simples, como o mostrado abaixo, que não podem ser analisados apenas sob a ótica da substituição de um conjunto de resistores por uma resistência equivalente. Os dois resistores, R2 e R3, nesse circuito parecem estar em paralelo, mas não estão. A queda de potencial (ddp) não é a mesma entre os terminais de ambos os resistores devido a presença da fonte de fem 1 em série com R2. Os resistores R2 e R3 também não estão em série porque por eles não passa a mesma corrente.
As leis de Kirchhoff (1824 – 1887) são leis aplicadas a este e a qualquer outro circuito, com elas podemos encontrar equações que nos possibilitam encontrar os valores de tensões e correntes elétricas no circuito. b
d
e
R2
2
R3
1
r2
r1
c
R1
a
f
Vamos, antes de mais nada definir os conceitos de nó e de ramo, muito importantes daqui para frente. o Nó em um circuito é um ponto onde três (ou mais) condutores são ligados. o Malha é qualquer caminho condutor fechado.
Observando a figura acima, temos dois nós
(pontos a e b) e três malhas (pontos abdca, abefa, defcd). 2 – LEIS DE KIRCHHOFF
Os circuitos, de maneira bem geral, podem ser sempre resolvidos aplicando duas regras propostas por
Kirchhoff.
2.1. Lei dos Nós
Em qualquer nó do circuito a soma das correntes que chegam é igual à soma das correntes que saem. Esta regra é uma conseqüência da conservação da carga elétrica.
A ideia principal da lei dos nós é que não há acúmulo de carga elétrica, toda a carga elétrica que chega ao fio deve sair do fio.
2.2. Lei das Malhas
Ao se percorrer uma malha fechada em um circuito, a soma algébrica das variações de potencial deve ser igual a zero. Esta regra é uma conseqüência da existência de um campo conservativo.
Podemos interpretar essa lei da seguinte forma: podemos percorrer uma malha fechada,