TRABALHO INTERDISCIPLINAR PROJETO APLICADO
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA
ESTUDO DA EXTRAÇÃO DE GELATINA A PARTIR DE PELE DE CARPA COMUM
CURSO: Engenharia Química
Dayana Flávia, Emílio Gomes, Josuelton Alves
Professor PA Orientador: Julio Cezar Balarini
Professores Co-orientadores: Bernadete de Souza, Ionara Fernanda, Paulo Ricardo e Thiago Madureira
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é classificado como um dos países com grande capacidade para o aumento da piscicultura, por apresentar vastos recursos hídricos e pela pluralidade de microclimas e áreas propícias ao desenvolvimento da atividade. Muitas das pisciculturas existentes no país utilizam carpa comum por ser considerado um excelente peixe para o cultivo. Este tipo de peixe suporta baixos níveis de oxigênio dissolvidos na água, reproduz-se facilmente em cativeiro, tolera grandes alterações de temperatura (de 4ºC até 35ºC) e é espécie onívora que aceita e converte bem os mais diversos tipos de alimentos de origem animal ou vegetal.
Os resíduos gerados durante o processamento da carpa podem totalizar 60% da matéria-prima. Normalmente esses resíduos não passam por um descarte adequado e quando isso acontece acarreta sérios danos ambientais.
Uma das alternativas para usufruir de subprodutos dos processos de piscicultura é a gelatina, que pode ser extraída das partes não comestíveis como pele, ossos, tecidos cartilaginosos, tendões e cascas de crustáceos, reduzindo os custos de matéria prima e contribuindo com o meio ambiente.
A gelatina é um biopolímero funcional importante que é amplamente utilizado em alimentos para melhorar a elasticidade, consistência e estabilidade. É um polipeptídio solúvel derivado do colágeno insolúvel. O procedimento para converter o colágeno em gelatina solúvel envolve a quebra de ligações cruzadas entre cadeias polipeptídicas do colágeno, em meio ácido ou alcalino. Quando os tecidos que contêm colágeno são submetidos a processos de degradação leve, a estrutura fibrosa do