Trabalho infantil

Neste trabalho de pesquisa focou-se o olhar ao longo da história, nesse que tem sido um dos grandes dilemas da infância: a exploração do trabalho infantil. Numa breve abordagem histórica sobre o trabalho demonstrou-se a incansável luta do homem contra o próprio homem, para garantir a sua sobrevivência, começando a análise a partir do Século XVIII – quando teve início a grande transformação do trabalho através da Revolução Tecnológica. Quando a força dos músculos do vento e da água cede lugar para a energia produzida pelo carvão e a eletricidade, passando o trabalho artesanal a ser substituído pela ferramenta e pela máquina. A economia que era a princípio movida pelos braços dos escravos, cede lugar para a mão-de-obra livre e assalariada, do proletariado nas fábricas, impulsionado pelos ventos da onda burguesa até desaguar no capitalismo selvagem que escraviza sem piedade de forma disfarçada, não só a mão-de-obra adulta mais inclusive a infantil.

Com uma análise da infância através dos tempos, nesta pesquisa foi feito um resgate histórico desde o século XIII, para conhecer-se o mundo em que viviam as crianças daqueles tempos, até o presente, onde vivem as crianças da atualidade, onde o cavalo-de-pau foi substituído pelo games do computador, e a boneca-de-pano pela boneca eletrônica.
Constatou-se que apesar de os tempos e as coisas terem mudado, a criança continua inocente, ingênua e curiosa pela descoberta de um mundo desconhecido, dominada e explorada pelos adultos, como sempre foram em todas as épocas e nos diferentes regimes políticos e econômicos da história da humanidade.

A despeito do interesse dos governantes em proteger a infância, do trabalho precoce, e da criação vários instrumentos legais de proteção tais como a Constituição o a CLT e o ECA, este continua sendo objeto de exploração no mundo inteiro. Nossas crianças continuam subjugadas aos mais diferentes tipos de trabalhos nas zonas rurais ou urbanas, trabalhando nas olarias e carvoarias, nos