trabalho infantil
O livro didático hoje coexiste com uma enorme variedade de instrumentos como: enciclopédias, quadros, mapas, internet, audiovisuais, etc. Porém, ainda assim, continua ocupando o papel mais importante como material pedagógico. Sua origem antecede a existência da imprensa, no século XV. Nesta época os livros eram raros. Após a invenção da imprensa, eles passaram a ser produzidos em série e com o passar do tempo, sua concepção foi como “fiel depositário das verdades científicas universais” (GATTI JÚNIOR, 2004, p. 36).
Posteriormente, houve uma inclusão das imagens no contexto escolar e materiais, o qual vem se destacando como um importante suporte de seu acesso em projetos pedagógicos. O perfil que se configura nos fins dos anos 60 e na década de 70 é de grandes transformações, o que pode ser detectado em vários aspectos da relação ensino-aprendizagem, por exemplo: o quadro passou a ser “de giz”. Nessa época, a Teoria da Comunicação no ensino da Língua Portuguesa foi muito influenciada. A televisão começa a transmitir em cores e começa um discurso pedagógico que procura caminhos de contemporaneidade, onde a Teoria da Comunicação é privilegiada em sala e uma nova organização em área de estudo das linguagens aproxima disciplinas antes divorciadas, como o caso do Português e da Educação Física.
Ao termino dos anos 60, verifica-se, nos livros uma tendência para a cor nas letras de subtítulos, no sublinhado das palavras, das frases, ou mesmo, num rasgo de intensidade, como uma mancha de fundo para destacar definições, conceitos e quadros sinópticos. Nesse período, a imagem que é tida como algo dinâmico para a leitura do aluno, tem como finalidade modernizar o objeto livro.
Em 1986, a concepção de língua, gramática e metodologia de ensino de Português passou maquiada pelas cores das figuras e dos modelos linguísticos que vinham sendo analisados, com a metodologia do cotidiano de sala de