trabalho infantil e educação
Esta Monografia examina a questão do trabalho infantil e a importância da educação na primeira infância para o desenvolvimento da criança e adolescente. O trabalho infantil teve seu surgimento na época dos escravos e durante a Revolução Industrial.
Jovens que trabalham antes da idade legal permitida se privam de um desenvolvimento escolar necessário e consequentemente deixam de formar algumas habilidades que são desenvolvidas na primeira infância e constituem o capital humano.
O foco principal a ser explorado no presente trabalho é de que forma o trabalho infantil prejudica a escolaridade e as consequências disso para a formação de capital humano e os rendimentos.
INTRODUÇÃO
A exploração da mão-de-obra infantil é um assunto polêmico há anos e ao mesmo tempo deixou de ser foco de discussão atualmente. Crianças em todos os lugares do mundo se submetem a esse tipo de exploração, participando da composição da renda familiar e sendo muitas vezes impossibilitadas de frequentar a escola e construir um futuro melhor. Nota-se por análise dos dados fornecidos pelo IBGE (2002) uma maior participação no PIB brasileiro de setores industriais e serviços que a de setor agrário. Isso se dá ao fato de serem setores que agregam mais valor durante seu processo produtivo. É possível então que se perceba a maior participação da mão-de-obra infanto-juvenil no setor rural, com o objetivo de minimizar os custos de produção, para aferir maiores lucros. Por estar ligado à pobreza, o trabalho infantil é constantemente encontrado em países subdesenvolvidos, em que a qualidade de vida da população é precária e, muitas famílias ainda vivem na miséria. Apesar de sua maior participação ser encontrada no setor rural, não é possível apenas relacionar o trabalho infantil a esse setor, como também relacionar a indústria e ao setor de serviços. Ainda existe esse tipo de exploração