Historicamente , o ato de trabalhar, sempre serviu para o homem como uma forma de sobrevivência, de realização , e era a partir dele que ele se distinguia dos outros seres da natureza , pois podia, através do trabalho, modificar o mundo que o cerca e a realidade em que ele está inserido. Ao longo do tempo esse conceito de trabalho permaneceu intacto, já que na economia de subsistência, o trabalhador se identificava com o produto que produzia e ele mesmo controlava seu tempo. Com o advento do capitalismos, essa visão positiva do trabalho acabou se perdendo. Esse novo modelo trouxe consigo a evolução da maneira de trabalhar, máquinas foram criadas, indústrias foram surgindo e os grandes capitalistas precisavam de mão-de-obra para movimentarem as suas unidades fabris. Essa grande evolução foi de grande importância para o mundo, pois a facilitação de produção foi grande, o mundo passava a viver uma nova fase. Mas em contrapartida o ser humano e seu trabalho regrediram com essa evolução, como que um grande paradoxo. O trabalho não era realizado com satisfação e prazer como de costume, e sim uma grande e intensa jornada de trabalho cansativa, exaustiva; o capitalismo e a industrialização trouxeram evolução em muitas áreas, mas paralelamente trouxeram as desigualdades, por isso a necessidade de trabalhar era tamanha, que o ser humano passou a trabalhar tão somente pelo dinheiro para suprir as necessidades dentro da sociedade “ a sociedade industrial e os indivíduos nela vivem cindidos entre o trabalho, considerado como uma carga, um esforço e uma fonte de desprazer, e o ócio, tempo de desfrute e da entrega as inclinações pessoais”. Hoje, o ser humano não ver mais o trabalho como uma forma de prazer em fazer aquilo uma determinada tarefa, e sim como um fardo, pesado, cansativo que ele tem que carregar para sobreviver em meio a uma sociedade totalmente exclusiva, desigual e cruel àqueles que não têm um emprego; isso é ruim para o trabalhador, pois o desgaste