Trabalho Historia I RELA ES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

ESMERALDA FARIA
LUIZA BRUM
RAFAELLA ECHEVERRY
STEFANI SOUZA

A GUERRA DA SUCESSÃO ESPANHOLA E O FORO DE UTRECHT

Pelotas
2015

A GUERRA DA SUCESSÃO ESPANHOLA E O FORO DE UTRECHT

O reinado paralítico de Carlos II, último Rei Espanhol da família dos
Habsburgos, não só presenciou a retomada do poder político dos grandes nobres, que asseguraram a retomada direta do poder político, mas também experimentou a mais profunda depressão econômica do século, que resultou na paralisação da indústria, o colapso da moeda, o retorno à troca direta, a escassez de alimentos e os motins de fome. Isso provocou um recuo na população espanhola, que entre 1600 e
1700, caiu de 8,5 milhões para 7 milhões. Ao final do século XVII, o Estado
Habsburgo estava moribundo, todas as chancelarias já aguardavam a extinção desse Estado.
Após a morte de Carlos II, o trono espanhol estava vago, pois ele não havia deixado herdeiros diretos. Com isso, sabendo que Anjou tomaria o trona espanhol (e adotaria o titulo de Filipe V, dando inicio a dinastia Bourbon na Espanha), Luís XIV o torna seu testamentário. Desse modo, O Rei Sol teria influencia não só na França, como na Espanha também. Em virtude disso, várias nações, receosos com a possibilidade de unificação entre França e Espanha (inclusive, a própria França temia que a Espanha se unificasse a Áustria sob as mãos de um Habsburgo, fato que já havia levado a uma guerra no século anterior, a Guerra dos 30 anos - 1618 até 1648), além do imperador Leopoldo I da Áustria, parente próximo do rei falecido, julgando-se com direitos ao trono da Espanha, iniciou as hostilidades, dando inicio a um conflito, a Guerra de Sucessão Espanhola (1702-1714), que renovou o absolutismo em Madri. De um lado, França e Espanha, de outro, Inglaterra, Holanda e o Sacro Império Romano Germânico.
O Tratado de Lisboa de 1701 foi um acordo