TRABALHO HIPERTENS O ARTERIAL
Acadêmica: LETÍCIA BORFE
CONCEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL:
Conforme Harvey (1998), a hipertensão é definida como a pressão sanguínea diastólica permanentemente aumentada acima de 90mmHg e acompanhada pela pressão sanguínea sistólica (>140mmHg). A hipertensão é resultado do aumento do tono da musculatura lisa dos vasos periféricos, o que leva a redução da capacidade do sistema venoso e aumento da resistência arteriolar.
CAUSAS:
Muitos fatores podem ser responsáveis pela hipertensão arterial, existindo então alguns fatores internos e externos.
Fatores externos:
A hereditariedade (pré-disposição podendo apresentar-se em vários membros da família); o envelhecimento aumenta o risco em ambos os sexos (idade); a raça (pessoas da raça negra são mais propensas a pressão alta); a obesidade (peso).
Fatores Internos:
Sedentarismo (que também contribui com o excesso de peso); má alimentação; álcool e tabagismo; consumo excessivo de sal; estress (preocupações e ansiedade, sobrecarga de trabalho).
VALORES DE REFERÊNCIAS:
A Hipertensão Arterial (HA) é, sabidamente, uma doença de alta prevalência nacional e mundial. Os valores limítrofes para adultos (acima de 18 anos) hipertensos são definidos pela Pressão Arterial Sistólica (PAS) entre 130 e 139 mmhg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre 85 e 89 mmhg.
MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS:
- Diuréticos
Diminuem inicialmente pela excreção de sódio e água. Diminuição do volume sanguíneo, diminuição da resistência periférica e do débito cardíaco e consequente diminuição da pressão sanguínea. Os diuréticos são particularmente úteis no tratamento de negros e pacientes idosos, além dos atingidos por moléstias renais crônicas.
Fármaco: Furosemida
- Bloqueadores
Recomendados quando os agentes de primeira linha são ineficazes ou contra-indicados. Reduzem a pressão arterial primariamente pela diminuição do débito cardíaco; podem diminuir as despolarizações simpáticas do SNC