TRABALHO GRUPAIS CAROL

...Fracassos, desvantagens, riscos

Rogers (2002) nos traz que nem todos os aspectos do processo grupal são positivos, existem também fracassos que podem tornar alguns aspectos negativos frente a experiências intensivas. Segundo ele, o que ocorre comumente é que quando há alguma transformação no comportamento, muitas vezes, elas não são duradouras, pois o membro só consegue efetuar tal transformação dentro do grupo e não em suas relações sociais, por exemplo. Outro risco comum em uma experiência intensiva é que, por vezes, algum membro pode se ver diante de algo que o afete tanto, que seja necessário uma terapia individual, para que esse sujeito consiga lidar com suas implicações ou mesmo, que tenha algum tipo crise frente a essa situação. Outro risco trazido pelo autor pode ser oriundo de uma sessão que tenha como membros marido e mulher, isso pode afetar a relação. Ou mesmo, quando, dentro de um grupo, surgem sentimentos de amor ou que possuem componente sexual entre seus membros, tais sentimentos podem se tornar uma ameaça para com as relações existentes fora do grupo. E, por último, o autor também diz que muitas pessoas que já participaram que outros grupos de encontro, acabam exercendo alguma influencia nociva para os demais membros, simplesmente por se verem como experientes no grupo e querendo ensinar aos demais, o que acaba prejudicando o processo grupal. Conforme Rogers (2002, p. 49), para lidar com tais aspectos se faz necessário compreender que este é “um campo que requer muito estudo profundamente perceptivo e muita investigação”.

Capítulo 3 – Posso ser facilitador num grupo?

Rogers (2002), procura escrever sobre seus esforços em ser um facilitador de grupo e deixa claro que não se pode começar um grupo como uma tabula rasa, diz que é necessário criar um clima de facilitação para que o próprio grupo com sua sabedoria e em seu tempo desenvolva suas potencialidades e a partir disso possa reconhecer elementos não-saudáveis existentes para