Trabalho Gen Tica
A Terapia Gênica pode ser definida como um conjunto de técnicas que permitem a inserção e expressão de um gene terapêutico em células-alvo que apresentam algum tipo de desordem de origem genética (não necessariamente hereditária), possibilitando a correção dos produtos gênicos inadequados que causam doenças. O material genético inserido nas células do paciente pode gerar a forma funcional de uma proteína que, devido a alterações estruturais no seu gene, é produzida em pequenas quantidades ou sem atividade biológica. É possível também regular a expressão de outros genes, ativá-los ou inativá-los. A inserção do gene terapêutico pressupõe sua introdução por meio de vetores de transferência que sejam capazes de reconhecer as células-alvo. Há vários sistemas de inserção de material genético in vivo. Os vetores virais são os mais comuns (sendo os retrovírus e adenovírus os mais utilizados), mas outros tipos de vetores não virais também têm sido utilizados, como lipossomas e macromoléculas conjugadas ao DNA. A injeção do material genético diretamente no tecido-alvo também é uma maneira de realizar a Terapia Gênica sem o uso de vírus.
Processo geral da Terapia Gênica
Há também o sistema de Terapia Gênica ex vivo, no qual células do próprio paciente são retiradas por meio de biópsia, modificadas e reimplantadas no paciente, de modo que o gene terapêutico é inserido fora do organismo do paciente.
Além do tratamento de doenças, a Terapia Gênica poderá aperfeiçoar o corpo humano. Especialistas do Centro Nacional de Pesquisa em Câncer, na Espanha, mostraram que a longevidade de animais pode ser aumentada com terapia genética aplicada na fase adulta. Nos testes, os pesquisadores utilizaram camundongos adultos (um ano de idade) e idosos (dois anos de idade). Após receberam a terapia gênica, o primeiro grupo viveu, em média, por 24% mais tempo, enquanto os camundongos idosos tiveram um aumento de 13% na expectativa de vida. Além da longevidade, relatou o estudo, a