TRABALHO GABRIELLE AMORA

O filme Justiça de Maria Augusta Ramos retrata a deplorável realidade do sistema carcerário brasileiro, além do andamento de alguns processos criminais. Durante o filme, são enfocadas várias histórias de pessoas que se encontram detidas. Primeiramente, um rapaz afrodescendente, deficiente físico aparece em sessão com o juiz. O lhe pergunta sobre sua culpabilidade. Ele conta como ocorreu sua detenção e nega a qualquer envolvimento com o crime. Alega que foi detido no dia de carnaval e alega que não conhece os três elementos envolvidos no crime.Houve um momento em que o detento pede ajuda médica, porque tinha muita dificuldade de se locomover dentro da cela. Ele se arrastava no chão para fazer suas necessidades fisiológicas, não tinha condições de tomar um banho adequadamente, mas mesmo assim, o juiz disse que não podia fazer nada, porque tais fatos não eram da competência de juiz, mas sim de médico. Entretanto, pressupõe-se que durante sua formação jurídica, o juiz tenha estudado sobre os direitos humanos, e, nesta oportunidade, não deveria ter deixado que o acusado tivesse esses direitos feridos..Já que não possui condições de contratar um advogado, o detento é designado a uma defensora pública e é delegada a ela a responsabilidade de resolver a situação do mesmo. Logo após aparece a entrevista com o detento Carlos Eduardo, Balconista. Acusado de dirigir um carro que outrora fora roubado, juntamente com 3 moças, e colidir com uma árvore. Detento nega envolvimento com o roubo. Este rapaz tinha esposa grávida com filha pequena e já era envolvido no crime. Por isso, antes tinha sido preso por assalto e cumprido dois anos na detenção, bem como já sofreu processo por uso de entorpecentes. Alega que o carro roubado é de um colega, que o emprestou. Alega também não saber que o carro era de procedência ilícita. Alega que apenas no momento em que a viatura chegou ao local do acidente, ficou sabendo da procedência do carro. Detento pede que responda