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Revolução cientifica- século XVII aos dias atuais

A partir do renascimento, a religião, suporte do saber na Idade Média, sofreu diversos abalos com o questionamento da autoridade papal, o surgimento do protestantismo e a consequente destruição da unidade religiosa na Europa Ocidental. Decorrem daí as características desse novo movimento histórico:
Antropocentrismo: enquanto o pensamento medieval é predominante o teocentrismo, o indivíduo moderno coloca a si próprio no centro dos interesses e decisões.
Racionalismo: ao critério da fé e da revelação, apõe-se o poder exclusivo da razão de discernir, distinguir e comparar.
Saber ativo: em oposição ao saber contemplativo, o conhecimento não parte apenas de noções e princípios
Método: a busca do método adequado marca o ponto de partida de vários pensadores do século XVII, como Descartes, Espinosa e Francis Bacon.
A partir desse último e importante trabalho, em que Galileu relaciona a hipótese Copernicana as leis da mecânica, ligando a ciências da astronomia a física, pode-se dizer que nascia a física moderna e uma nova concepção de astronomia. A produção teórica e experimental de Galileu, só foi possível porque ele tinha em sua oficina recursos como plano inclinado, termômetro, luneta e relógio de água. Galileu é um dos expoentes dos novos tempos: a ciência nascente não resulta de simples desenvolvimento, mas surge de uma ruptura, da adoção de uma nova linguagem, fruto, portanto, de uma revolução cientifica.
A teoria geocêntrica encontra-se nas obras de Aristóteles, posteriormente completadas por Ptolomeu. O geocentrismo era de certo modo confirmado pelo censo comum percebemos que a terra é imóvel e que o sol gira a sua volta. No próprio texto da bíblia lê-se uma passagem em que deus faz parar o sol para que o povo eleito continua-se a luta enquanto ainda houvesse luz, o que sugere o sol em movimento e a terra fixa.
A luneta proporcionou a Galileu descobertas valiosas, para além das estrelas fixas, haveria