trabalho filosofia ceticismo 2015
Isabella Costa
Gabrielli Moreno
Maria Luiza
Maysa Araújo
Ceticismo
Pirro de Élis: filósofo grego criador do ceticismo O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por
Pyrrho de Elis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia e lá estudou, e propôs a adoção do ceticismo "prático".
Subsequentemente, na "Nova Academia", Arcesilaos
(315-241
a.C.) e Carneades
(213-129
a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos Dogmatistas, especialmente os defensores do Estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.
Sextus Empiricus (d.C. 200), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
O primeiro filósofo totalmente cético foi Pirro de Élis, que ensinou que não há nada de que possamos estar seguros. Embora parta da idéia de que não podemos conhecer nada, ele se preocupa com o efeito disso sobre o modo que deveríamos agir.
O ceticismo não pretende ser apenas um meio de criticar as ideias de todos os outros filósofos, pelo contrário, pretende ajudar as pessoas a se acostumarem com o fato de que muito do que acontece está além do nosso controle. Se percebemos que na vida nada é garantido, mais facilmente nos libertaremos das expectativas em relação às coisas. Assim, não ficaremos desapontados quando elas não acontecerem como planejamos.
O ceticismo sustenta a impossibilidade de chegar a um juízo universal e indiscutível, dada a universal incerteza que envolve a natureza do mundo e do homem. Assim, nenhuma proposição pode ser afirmada sem que também seja possível encontrar provas da proposição contrária. Daí decorre que a única atitude correta a ser assumida pelo filósofo é não ter opiniões, assumindo a suspensão de qualquer discurso afirmativo (epoché).
A epoché cética é a