TRABALHO FGV 01
Bruno Freire Gallucci – RA 330897
POLÍTICAS EMPRESARIAIS
O estudo das políticas empresariais encontra como primeiro obstáculo a amplitude de significados atribuídos ao termo, de forma que a primeira etapa fundamental é descrever as várias visões encontradas e confrontá-las.
Bethlem lista dez definições diferentes para política, em pesquisa realizada nos Estados Unidos junto a executivos em atividade em diversas empresas. São elas:
Interesse amplo, direção ou filosofia;
Declaração dos princípios e objetivos da empresa;
Objetivos de longo prazo com repercussão sobre o planejamento geral da empresa;
Metas corporativas ou linhas de orientação, de modo amplo;
Guias para pensamentos e ação;
Guias de conduta estáveis e de longo prazo estabelecidas para dirigir a tomada de decisões
Proporções amplas que possam servir e base às orientações
Instruções de funcionamento normal
Padrões gerais que não sejam alterados frequentemente;
Procedimentos e normas práticas
Existem autores que aplicam o conceito de estratégia como sinônimo de política. No entanto, mesmo estes tendem a acentuar as diferenças entre os dois e estabelecer condições em que possam ser utilizados com o mesmo significado. Bem como as estratégias, as políticas mudam de sentido conforme seu escopo. Em geral, são consideradas guias para execução de uma ação.
Buskirk lista cinco funções básicas das políticas empresariais no processo decisório, quais sejam: uniformidade do comportamento na organização, continuidade das decisões, sistema de comunicação, facilitador na tomada de decisão e proteção contra pressões imediatas.
São delicadas a formulação e aplicação das políticas empresariais devido à aceitabilidade frente ao corpo de funcionários. Muitas vezes políticas implícitas ou não expressas conseguem maior legitimidade, já que são criadas pelos próprios indivíduos que são por ela diretamente influenciados.
Já as normas empresariais estão voltadas para criação de um regime jurídico