Trabalho feito
02. O estágio religioso é para Kierkegaard o último de um caminho que o indivíduo pode percorrer na sua existência, sendo superior inclusive à dimensão puramente ética.
03. Contrapõe-se por ser presa demais à visão objetiva do mundo e se basear na crença de um conhecimento cada vez mais neutro e despojado de subjetividade.
01. A origem comum identifica o trabalho à tortura. Se a vida humana depende do trabalho, e este causa tanto desprazer, só podemos concluir que o ser humano está condenado à infelicidade. E como condição de humanização, o trabalho liberta, ao viabilizar projetos e concretizar sonhos. Podemos dizer que o ser humano se faz pelo trabalho, porque ao mesmo tempo que produz coisas, torna-se humano, constrói a própria subjetividade.
02. Na Antiguidade, o trabalho era entendido como a atividade dos que haviam perdido a liberdade. O seu significado confundia-se com o de sofrimento ou infortúnio. Na Idade Moderna, passou-se a fazer diferenciação entre o trabalho qualificado e o não qualificado, entre o produtivo e o não produtivo, aprofundando-se a distinção entre trabalho manual e intelectual.
03. O fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, um ser inanimado, adquire “vida” porque os valores de troca tornam-se superiores ao valores e passam a determinar as relações humanas, ao contrário do que deveria acontecer. E reificação é a transformação dos seres humanos em coisas, o indivíduo é transformado em mercadoria.