Trabalho Estudos e Análise Organizacional
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS - CCSA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - PPGA
DAVI LUCAS ARRUDA DE ARAÚJO
ANÁLISE DO CASO: GSK – UMA FUSÃO MUITO DISTANTE?
SÃO PAULO
MAIO/2011
RESUMO
Este trabalho propõe analisar o caso GSK, onde abordam cenários envolvendo os seguintes temas: conhecimento mercadológico, ambiente competitivo, desenvolvimento de novas estratégias e desenvolvimentos de novas tecnológias na indústria farmacêutica. Os processos de fusões e aquisições nesse trabalho são caracterizados como essenciais, em função da alta competitividade na indústria que está inserida e principalmente por envolverem aspectos da associação da Glaxo Wellcome e SmithKline.
INTRODUÇÃO
A indústria farmacêutica pode ser considerada como um setor especial da indústria química, na qual muitos agentes naturais ou sintéticos podem ser usados para produzir produtos para consumo humano. Ela se expande rapidamente lado a lado com a pesquisa médica, tecnológica e demandas de atenção à saúde. A dimensão dos negócios farmacêuticos vai desde conglomerados multinacionais para compostos individuais até a farmácia de dispensação.
O estudo de caso da GSK relata à fusão entre a Glaxo Wellcome (GW) e a SmithKline Beecham (SKB), cujas negociações tomaram inicio em meados de 1998. Diversos motivos contribuíram para essa operação. A Glaxo Wellcome apresentava forças no investimento em tecnologia e elevado nível de Know-how de mercado, porém passava por um período de queda das suas ações. A SmithKline possuía a liderança no estudo do genoma que propunha pesquisar, tendo como meta o desenvolvimento de novas drogas, e além disso, estava sobre pressão para uma expansão da sua linha de produtos. No contexto que apresentava a GW perdeu a patente de seu principal produto no mercado, o Zantac, no ano de 1997, paralelamente a SKB não possuía recursos financeiros suficientes e consequentemente não apresentava a capacidade