Trabalho Estrutural
4. CONCLUSÕES
O ataque químico da escória sobre os refratários da região da linha de escória se dá preferencialmente na matriz, arrancando os grãos de magnésia, o que ocasiona um consumo mais rápido dos refratários. Nos refratários da região da linha de metal, o processo de perda de refratário é mais lento, devido ao desgaste gradual da matriz, podendo ser acelerado devido à infiltração de aço no interior do refratário. Na caracterização termogravimétrica, o refratário magnesiano C foi o que apresentou a menor perda de massa, seguido do refratário B e por fim o refratário A apresentou a maior perda de massa. Acredita-se que a diferença entre a perda de massa dos 3 tipos de refratário esteja associada à quantidade de carbono (grafite), bem como ao tipo de resina empregada nos tijolos. Identificou-se as fases periclásio (MgO), carbono (C), forsterita (Mg2SiO4) e espinélio (MgAl2O4) nos refratários após seu uso em escala industrial. As caracterizações propostas mostram que as principais diferenças dos refratários analisados estão nas respectivas microestruturas, mas influenciadas também pelos diferentes teores de carbono e aditivos.
REFERENCIAS
1. Hashemi, B., Nemati, Z.A.; Faghihi-Sani M.A., “effects of resin and graphite content on density and oxidation behavior of MgO-C refractory bricks”, Ceramics International, 2005.
2. Jansson, S, Brabie, V.;