Trabalho espinha b fida
Espinha bífida (do latim spina bifida) é uma malformação congênita, caracterizada por um fechamento incompleto do tubo neural, na qual, algumas vértebras que recobrem a medula espinhal não são totalmente formadas, permanecendo abertas e sem se fundirem, permitindo com que parte da medula espinal se projete na abertura nos ossos, podendo em alguns casos, conter fluidos em torno da medula espinhal.
Há três tipos de mal formações englobadas na espinha bífida: espinha bífida oculta, meningocele, e mielomeningocele, o local mais comum das malformações é nas áreas lombar e sacral.
Quanto ao diagnóstico pode ser feito no pré-natal, com auxílio dos exames clássicos da gestação e ultrassonografia. O tratamento da espinha bífida é realizado cirurgicamente após o nascimento ou, por meio de cirurgia fetal. Após o procedimento cirúrgico, a criança passa a fazer fisioterapia e a família é aconselhada pela equipe de saúde a ter cuidados específicos com a criança. A esse respeito, abordaremos a seguir, o tema espinha bífida, com foco para a fisiopatologia, classificação, diagnostico tratamento e condutas de enfermagem.
Fisiopatologia
A espinha bífida é causada pela falha no fechamento do tubo neural durante o primeiro mês do desenvolvimento embrionário (muitas das vezes a mãe sequer sabe da gravidez). Algumas dessas ocorrências causam o aumento da pressão no sistema nervoso central, o que levanta a possibilidade da espinha bífida ser uma dupla patogênese.
Normalmente, o fechamento do tubo neural ocorre entre o 23º (encerramento rostral) e 27º (encerramento caudal) dia após a fecundação.No entanto, se há interferências e o tubo não se fecha adequadamente, um defeito ocorrerá. A espinha bífida não segue padrões diretos da hereditariedade como a distrofia muscular ou hemofilia. Estudos mostram que a chance de uma mulher ter dois filhos com espinha bífida é de 3%. Este risco pode ser reduzido com a suplementação de ácido fólico antes ou durante a gravidez.