trabalho escolar
De acordo com as análises de Boris Fausto Maria Celina de Araújo, o Governo Vargas ficou marcado como a era do capitalismo estatal no Brasil. Nessa época nascia o paternalismo varguista, que se caracterizou pelas leis trabalhistas do período Vargas. O presidente Getúlio Vargas ficou conhecido nesse período como o pai dos pobres.
É inegável que durante esse período a classe trbalhadora teve ganhos importantíssimos, porém isso teve um contraponto, que foi a repressão e a falta de autonomia que a classe trabalhadora sofreu. As liberdades políticas foram deixadas de lado, pois se dizia que a democracia era incompátivel com a resolução dos conflitos sociais existentes naquele momento.
O Estado se apoderou do sindicato e consequentemente sufocou a classe operária. Esse modelo, na verdade, foi um meio termo que o governo achou para frear um possível socialismo no Brasil. Para existir um consenso entre capitalismo x socialismo, foi criado novas organizações para controlar a sociedade, em especial os trabalhadores.
O que Getúlio fez foi um verdadeiro pacto social, onde todas as classes cooperariam para um Estado forte e unido. Esse Estado forte seria usufruido pela burguesia, enquanto o proletariado ganhava os direitos sociais e a classe média se alavancaria com os cargos públicos.
Getúlio queria acelerar o processo de industrialização do país, já que nos anos 30 o Brasil era um país de predomínio rural, 75% estava no campo. A legislação sindical foi um importante instrumento para atrair os trabalhadores a se interessar pelo trabalho industrial, pois só os trabalhadores urbanos podiam usufruir desses direitos.
No contexto da época podemos verificar que o nacionalismo estava em um momento crescente em todo o mundo, e isso também ocorreu no Brasil. O governo não queria que, nenhuma ideologia atrapalha-se os rumos da nação, um país forte teria que ter um Estado coeso que olhasse para todas as camadas da sociedade, sem, porém,