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Rubem Alves foi levado a visitar a Escola da Ponte, e descreve como a “escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, ficou encantado e fascinado com tudo o que viu e ouviu que escreveu e publicou um conjunto de seis crônicas dedicadas a escola.
Ele compara nossas escolas a “modelos de linhas de montagens” onde tem um modelo original de peça, as que não estão de acordo comeste modelo, são descartadas. Pensava ser impossível mudar o estilo de uma escola, até visitar a escola da ponte, onde não existem salas de aulas, classes separadas, onde são feito grupos de interesses comuns, se reúnem com uma professora e ela com eles, realizam trabalhos e pesquisas de 15 dias, e depois se reúnem novamente para avaliar o que foi aprendido. Uma escola onde aluno aprende com aluno, as crianças que sabem ensinam as que não sabem, e elas mesmas que estabelecem as regras, uma escola onde o professor também aprende com os alunos.
O conhecimento vai crescendo a partir das experiências vividas pelas crianças.
Em uma das crônicas de Rubem Alves, é citado “Gente de boa memória jamais entenderá aquela escola, para entender é preciso esquecer quase tudo o que sabemos. A sabedoria precisa de esquecimento. Esquecer é livrar-se dos jeitos de ser que se sedimentaram em nós, e que nos levam a crer que as coisas têm que ser do jeito como são. Não. Não é preciso que as coisas continuem a ser do jeito como sempre foram.”
Ele também cita a importância da curiosidade da criança, do interesse em que faz ela se expressar, buscar, encantar-se, espantar-se, perguntar, ter curiosidade, enfiar o dedo, provar com a boca. Dentro de uma mesma escola há diferentes interesses, diferentes olhos sobre diferentes assuntos.
Através dos modelos de aprendizagens, das visões sobre a nossa escola, entende-se que a escola vai além do aprender a ler,escrever e contar, porque educar é mais do que preparar alunos para exames, é ajudar as crianças a entenderem o mundo e a realizarem-se