trabalho economia
-Necessidade de reforma;
-Imposto diretos e indiretos;
-Qualidade da tributação;
Imposto sobre grandes fortunas: procura-se um padrinho
SEM CONTAR O PSOL, DE POUCA FORÇA, que partido influente teria coragem de apadrinhar o projeto para tributar os super-ricos?
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Plínio Bortolottiplinio@opovo.com.br
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Depois do artigo “Do mais ricos para os mais pobres” (editoria de Opinião, 30/4/2015), sequência de vários textos que escrevi sobre a injustiça tributária no Brasil, recebi e-mail de Haroldo Perdigão, auditor da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz). Trocamos mensagens, nas quais ele desenvolveu algumas ideias sobre a necessidade de se implementar o imposto sobre as grandes fortunas no Brasil, tributo inscrito na Constituição de 1988, porém nunca regulamentado. (O MOTIVO da falta de regulamentação, o leitor deve imaginá-lo. Observe que não falta padrinho para as mais diversas políticas: algumas insensatas, outras ridículas, outras desnecessárias ou de pouco alcance. Existe gente gastando imensa energia, por exemplo, para reduzir a maioridade penal. Por que, quando se trata de mexer com gente do andar de cima, o interesse é tão pequeno?) PARA HAROLDO, a demanda por um país mais justo passa, necessariamente, “por uma política tributária mais eficiente, sobretudo taxando os mais ricos”. Simulando alguns dados, propondo alíquotas de 0,1% a 0,3% para tributar fortunas a partir de um milhão de reais (patrimônio mais rendimento), ele diz ser possível arrecadar o valor aproximado de R$ 25 bilhões, equivalente ao valor dispendido anualmente com o Bolsa Família. Segundo Haroldo, a cobrança aos super-ricos poderia, inclusive, aliviar o que ele chama de “BCM” (bolso da classe média), afrouxando as garras do Leão sobre esse segmento. HAROLDO COMENTOU ainda o