Trabalho Ecologia
22/01/2014 Auditório do CBPF – João Alberto Lins de Barros.
Rua Dr. Xavier Sigaud, 150 - Urca - Rio de Janeiro (entrada também pela Rua Lauro Muller, 455).
Prezados colegas
É com imensa satisfação que abro mais um evento, do qual faz parte o Programa EICOS com as demais instituições presentes, organizado pela minha colega Marta.
Eu sou Tania Macie, coordenadora do Programa EICOS – Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social.
Começo agradecendo a presença de todos vocês, por estarem aqui às nove e meia da manhã de mais um dia de calor de verão. Só por isso eu já agradeço a todo mundo. Agradeço também aos organizadores do evento pelo convite e pela oportunidade de estar aqui discutindo questões importantes sobre ecologia, sustentabilidade e economia verde. Vamos ao debate.
Desde a década de 70, quando o paradigma econômico começou a ser questionado, a humanidade vem se dando conta do limite dessa perspectiva, do crescimento puramente econômico, que não tem sido capaz de, sozinha, dar conta de alcançar o bem estar humano.
Brundtland, em 1987, definiu desenvolvimento sustentável como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias”. Passados 25 anos, o conceito parece não dar conta da complexidade das questões ambientais postas atualmente. A sustentabilidade, conceito hoje discutido em todas as esferas da sociedade, sucinta a necessidade de se pensar um novo modelo de desenvolvimento e de reaproveitamento dos recursos naturais, sabidamente, finitos. Desde o conceito foi cunhado, centenas de livros, artigos e outros trabalhos foram escritos, divulgados e criticados. Diversas reuniões com líderes internacionais foram realizadas e milhares de páginas de documentos foram redigidos. Contudo, a sociedade global ainda não conseguiu alcançar a tão sonhada