trabalho ecologia
No seu primeiro livro Capra procura fazer a união da ciência com idéias básicas do misticismo oriental e no segundo evoluiu para apresentar uma forma holística da ciência aproximando-se do pensamento complexo de Edgar Morin.
Em "A Teia da Vida" Capra apresenta uma síntese de descobertas científicas recentes trazendo uma nova abordagem para compreensão da vida através da teoria da complexidade, estruturas dissipativas, dinâmica das redes, dinâmica não-linear, autopoiese, auto-organização, atratores caóticos, fractais entre outros conceitos.
Apesar de pretender escrever o livro para leigos Capra, em que pese constantes explicações que são apresentadas sempre que um conceito físico ou químico é introduzido, não parece ter alcançado completamente este objetivo, pois em certas passagens o leitor sem um conhecimento prévio de conceitos básicos de física, química e biologia, encontrará certa dificuldade para acompanhar o raciocínio científico. Mas não são dificuldades que uma leitura paralela não resolva.
O livro é divido em quatro partes e um epílogo. Nas partes 2, 3 e 4 são apresentados os embasamentos cientificos da teoria apresentada por "A Teia da Vida". Nos capítulos que compõem essas partes não são apresentadas idéias novas e sim, na verdade, uma compilação de idéias e trabalhos de outros cientistas encaixados num conceito que define uma rede da vida dentro dos conceitos holísticos já divulgados pelo autor, fato que não prejudica a recomendação da leitura. O livro chega a ser um manual sintético de biologia, matemática da complexidade e estruturas dissipativas.
Capra define uma entidade viva através de três critérios fundamentais que precisam estar presentes para configurar a existência da vida.
São estes; um padrão de organização caracterizada pela