Trabalho Diplomacia

Resenha - Negociando com os comunistas Adenauer, Churchill e Eisenhower

Em março de 1952, antes do fim da Guerra da Coréia, Stalin fez uma abertura diplomática para solucionar a Guerra Fria. Naquele instante o cenário internacional, marcado pela Guerra Fria desde o fim da Segunda Guerra Mundial, começou a passar por importantes transformações. A competição entre EUA e URSS pelo controle de áreas de influência em todo o planeta permanecia, mas começou a adquirir nova feição, entrando numa fase que ficou conhecida como de "coexistência pacífica". Stalin ao tentar realizar uma abertura diplomática, na verdade ele desejava proteger o sistema comunista de uma corrida armamentista, que por certo, sabia impossível vencer. Toda vez que se aproximou um conflito militar com os EUA, Stalin recuou.Este confronto pela supremacia política e ideológica envolvendo as duas superpotências à época, ficou marcado pela ausência de uma luta aberta que fizesse uso de armas ou violência. Sendo assim, o líder soviético queria mostrar desejo de evitar confrontação, sem parecer ter medo dela. Os capitalistas por outro lado, começavam aos poucos a se unirem contra a pátria-mãe socialista, coisa prenunciada pela criação da OTAN e pela aliança nipo-americana. A proposta de Stalin não falava em ordem mundial harmônica. Em vez de eliminar as causas da Guerra Fria, Stalin propunha duas esferas de influência: uma para os Estados Unidos, outra para União Soviética e uma Alemanha unificada, armada e neutra. Stalin o fez, no nível diplomático e numa linguagem que as democracias pudessem compreender, quando, em 10 de março de 1952, apresentou sua chamada "Nota de Paz sobre a Alemanha." A Nota de Paz pedia uma Alemanha neutra e unificada, constituída em eleições livres, podendo manter suas próprias forças armadas, embora todas as tropas estrangeiras devessem retirar-se em um ano. Com certeza, era o melhor objetivo possível para Stalin. As evidências, contudo,são de que ele estava disposto,também, a