trabalho design
Um fator determinante para a competitividade é o grau de inovação e, empresas inovadoras tendem a atingir maior lucratividade, conforme afirma Serafim (2008). E de acordo com Gurgel (2006, p.68),
a abertura econômica, o processo de privatização e de internacionalização das empresas fez com que fatores como a capacitação tecnológica, a atividade de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e o grau de inovação tecnológica se tornassem essenciais para as empresas que quisessem competir no mercado globalizado.
O design, que segundo Lobach (2001) pode ser compreendido no sentido amplo como a concretização de uma idéia em forma de projetos, tem seu papel neste contexto, pois é peça participante do sistema de produção e consumo das corporações. Sendo assim, também é importante a forma como é conduzida a gestão de design neste meio. Esta é definida por Gimeno (2000, p.25) como o “conjunto de técnicas de gestão empresarial dirigida a maximizar, ao menor custo possível, a competitividade que obtém a empresa pela incorporação e utilização do design como instrumento de sua estratégia empresarial”.
Por sua vez, o design thinking propõe a incorporação dos métodos de solução de problemas e de geração de idéias dos designers à organização tradicional visando ampliar horizontes e incentivar uma orientação mais inovadora (BROWN, 2010).
No presente artigo, para tanto, é estabelecido um paralelo entre inovação e gestão de design para chegar ao objetivo central do artigo, que é relacionar a gestão de design com princípios do design thinking.
Como metodologia será tomada como base a taxonomia proposta por Gil (2002) que separa a classificação das pesquisas em dois grupos: quanto aos objetivos e quanto os procedimentos técnicos utilizados. Inicialmente foi realizada uma pesquisa exploratória para definir os objetivos e em