Trabalho Demo XIII e XV
Rol dos Tabeliães
Rol das Igrejas
Rol dos Besteiros do Conto
E outras, não menos importantes, todavia , parcelares como p.ex. as Inquirições.
Posto isto, A. H. Oliveira Marques propõe-nos, que antes das epidemias do seculo XIV e se, porventura, o ritmo acompanhou a Europa, Portugal teria por volta de 1,5 milhoes de indivíduos e uma densidade populacional de menos de 17 habitantes por km2.Isto em 1347, ou seja, um anos antes da “entrada” da «peste» em Portugal por via terrestre e marítima. Esta foi, sem duvida, um acelerador da mortandade que fustigou seres humanos paulatinamente por toda a Europa.
Em Portugal, além de 1348, os documentos referem que houve «pesta» em: 1356, 1361-1363, 1374, 1383-1385, 1389, 1400, 1414-1416, 1423, 1429, 1432, 1437-1439, 1448-1452, 1456-1458, 1464, 1472, 1477-1481 e 1483-1487. Todas estas datas tiveram correspondência europeia.(1).
Apesar de saber-mos as datas não sabemos, contudo, a percentagem de mortalidade em Portugal, pois os homens da altura entravam em exageros e disparidades quantitativas em relação à taxa de mortandade. Veja-se, 2/3 é o calculo proposto no «Livro das Eras», e num documento da Colegiada de S. Pedro de Coimbra é de 9/10. Sabe-se, contudo, numa carta do arcebispo de Braga dirigida ao Papa Clemente VI, em Dezembro de 1348, a informar que «devido à mortandade imensa e horrível que naquelas partes durou, como ainda dura, a vossa igreja bracarense está privada da consolaçao dos seus ministros, de tal modo que dificilmente podem efectuar os ofícios divinos por sacerdotes locais»(2).
À peste associaram-se outros flagelos da humanidade, a fome, a guerra, e catástrofes naturais, como p.ex. terramotos.
O rol de crises frumentárias permite afirmar que a fome em Portugal era um