Trabalho de Sociologia
O REINO DA IMPUNIDADE
1. VIOLÊNCIA FATAL, POLÍCIA MILITAR E COMPLANCÊNCIA.
2. CONLUIO, CRIME ORGANIZADO E INTERVENÇÃO DO EXERCITO
3. MILITARIAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
4. AS GRAVES VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS DEPOIS DO FINAL DA DITADURA
5. GUERRA CIVIL?
6. ESTADO “FRACO” PARA IMPLANTAR O ESTADO DE DIREITO.
7. VIOLÊNCIA DE DIREITOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
8. CRIANDO AS CONDIÇÕES PARA A PLENA REALIZAÇÃO DAS NORMAS DE DIREITOS HUMANOS
9. EPÍLOGO
1 - VIOLÊNCIA FATAL, POLÍCIA MILITAR E COMPLANCÊNCIA.
A violência que já possui um crescente histórico de mortes, ocasiona no Brasil um grande marco no ano de 1991 de janeiro a setembro em São Paulo, onde a Rota, uma corporação 720 homens, havia matado 129 pessoas. Já no seguinte ano, em 1992, a Polícia Militar matou 1.470 pessoas, em outubro foram assassinados 111 pessoas em um só dia. O que sempre espantava, era a naturalidade em que a sociedade aceitava essas mortes. No decorrer desses anos ficou demonstrado que ao contrário desses mortos, a maioria dos assassinados eram inocentes e o número ínfimo eram condenados pela justiça ou criminosos perigosos, como homicidas. O que precisava ser feito, era libertar a política de segurança pública da ideologia da segurança nacional, assim controlaria a militarização da sociedade centralizando a situação a uma peça-chave.
2- CONLUIO, CRIME ORGANIZADO E INTERVENÇÃO DO EXERCITO
Ao contrário do que muitos pensam, a questão do crime organizado especialmente no narcotráfico, entretanto, não é militar. O legado “Estado Paralelo” nas favelas cariocas e em outras porções do território brasileiro tem pouquíssimo a ver com “territórios liberados”. A atual situação somente se consolidou e subsiste graças ao conluio entre o crime organizado, funcionários e comerciantes, como aliás ficou claro no relatório da chacina de Vigário Geral.
A síndrome da militarização avança. Além dos morros, as praias passaram a ser território a ocupar