Trabalho de sistematização
1ª PARTE - CONTEXTUALIZAÇÃO
Cybercrime, crime eletrônico ou crime digital são termos utilizados para toda atividade onde um computador ou uma rede de computadores é utilizada como uma ferramenta, uma base de ataque ou como meio de crime. Embora os termos crimes eletrônicos ou cybercrimes sejam mais apropriadamente utilizados para descrever atividades criminais que façam o uso de computadores ou de uma rede de computadores, estes termos também são utilizados para descrever crimes tradicionais, tais como fraudes, roubo, chantagem, falsificação e apropriação indébita, na qual computadores ou rede de computadores são usados para facilitar as atividades ilícitas.
Hoje, todas as classes sociais conectam-se à Internet e mais da metade da população brasileira com mais de 10 anos de idade já utilizou um computador. Esse acesso, na maioria das vezes, está relacionado a sites de relacionamento, comércio eletrônico e busca de informações. À medida que a interação das pessoas com o mundo digital se expande, de maneira muito acelerada, têm-se aqueles que diante de uma suposta impunidade e salvaguardados pelo sentimento de anonimato, usam dessas inovações tecnológicas para cometerem e potencializar delitos virtuais.
Os crimes digitais mais comumente empregados são: o Phishing, que é a “pesca” de dados bancários e senhas através do envio de e-mails com pedidos de atualização; envio de códigos maliciosos, por servirem de verdadeiras portas de entrada para vírus que geram danos por vezes irreparáveis ou obtém dados dos computadores infectados; fraudes bancárias e financeiras, por acesso indevido a sites e e-mails, causando um prejuízo as instituições financeiras na ordem de bilhões de dólares em todo o globo. Além destes, também podemos citar o Terrorismo Digital; o Cyberbulling; o Racismo; a Apologia ao uso e a venda de drogas; a Pirataria de Softwares; a Espionagem Industrial; a Pedofilia; e o Tráfico de