trabalho de religiao
O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente um veneno estupefaciente. A medicina o utiliza, assim como os alcalóides que ele contém (morfina e papaverina), como sonífero analgésico.
Em vários países subdesenvolvidos do mundo, muitas vezes a falta de opções leva boa parte dos camponeses a trabalhar no cultivo de plantas como a papoila, que está na base da produção industrial do ópio.
Índice [esconder]
1 História
2 Guerras do ópio
3 Características gerais
4 Consequências
História[editar | editar código-fonte]
Selo de produtor de ópio do estado da Louisiana em 1937.
Os gregos chamaram ὄπιον ("ópion"), derivado de ὀπός ("opós", suco vegetal), ao suco das papoilas, cujo poder hipnótico e euforizante os sumérios já conheciam há seis mil anos e chamavam a papoila planta da alegria. Este nome aparece documentado em latim por Plínio como opium, com o mesmo significado, no século I da nossa era.
Homero descreve na Odisseia os efeitos desta planta muito conhecida na Grécia clássica, ainda que seu uso, curiosamente, não tenha se estendido ao resto da Europa a partir dos gregos, mas sim dos árabes, que recolhiam o ópio no Egito, onde era usado amplamente na medicina, e o levavam para vendê-lo tanto no Oriente como no Ocidente.
Até o século XIX, a venda dessa droga era livre, pois estava cercada de uma aura de substância benéfica que aliviava dores e sofrimentos.
Os adversários do filósofo comunista alemão Karl Marx (1818-1883) recordam com frequência que ele era um inimigo da religião com base numa frase da sua