Trabalho de raios x
Física Experimental IV
João Carlos da Silva; número USP 7274030 Professor: Paulo Armando
1-Introdução
No ano de 1895, Wilheelm Conrad Rontgen (1845-1923), descobriu quase que acidentalmente, ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda muito curtos (da ordem de 10-10 m = 0.1nm) e freqüências superiores as radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 1018 Hz. Estas ondas foram então denominadas Raios X, obtidos através de um aparelho chamado de Tubo de Coolidge. Este é um tubo oco, evacuado, e contem um catodo em seu interior. Um gerador fornece corrente elétrica ao catodo, que então é aquecido e emite uma grande quantidade de elétrons que são atraídos pelo anodo, chegando a este com grande energia cinética. Quando os elétrons se chocam com o anodo ocorre uma transferência de energia para os átomos dos anodos. Os elétrons com energia são então acelerados e então emitem ondas eletromagnéticas, os Raios X. Em 1913, Max Von Laue (1879-1960) sugeriu que o arranjo regular dos átomos em um cristal, cujo espaçamento conhecido é de 10 -10 m poderia agir como uma rede tridimensional de difração de raios X. Experiências subseqüentes confirmaram essas previsões.A rede de difração é um dispositivo útil para analisar fontes luminosas, consiste e um grande número de fendas paralelas igualmente espaçadas. Pode-se fazer uma rede cortando-se sulcos paralelos igualmente espaçados em uma placa de metal ou vidro com uma máquina de grande precisão. Em uma rede de transmissão, os espaços entre as linhas são transparentes para a luz e, conseqüentemente, agem como fendas separadas. Em uma rede de reflexão, os espaços entre as linhas são altamente refletores. A difratrometria de raios X corresponde a uma das principais técnicas de caracterização microestrutural de materiais cristalinos, encontrando aplicações em diversos campos do conhecimento, mais particularmente na engenharia e ciências de materiais, engenharias metalúrgica, química e de minas, além de geociências,