TRABALHO DE PSICOMETRIA
Os testes psicológicos são instrumentos de grande importância para a prática profissional do psicólogo. São considerados instrumentos de medida e por isso contém determinadas características que comprovam sua autenticidade.
Segundo Andriola (1995), o ápice da construção de instrumentos no Brasil ocorreu entre os anos de 1930 e 1960, porém o interesse não foi acompanhado pela atualização de conteúdos e fundamentos psicométricos, não somente pelos profissionais como também pelas empresas responsáveis pela edição do material, ou seja, muitos testes utilizados nos dias de hoje não apresentam algum estudo que comprove sua veracidade.
A partir da década de 1980 os instrumentos voltaram a ser valorizados, e o resgate da autenticidade do mesmo foi consolidado quando houve uma preocupação científica com a construção, correção e interpretação dos resultados. Para Van Kolck (1981) a validade e a precisão são essenciais para um bom teste e esse deve ser construído sem erros
A validade é considerada um dos aspectos mais significativos para a construção de um teste psicológico. O próprio só tem validade quando mede o que o pesquisador deseja e pensa que está medindo. A verificação da certeza de validade pode ser realizada por meio do conteúdo, critério e construção. Entende-se como validade o "grau pelo qual o teste mede um construto teórico ou traço para qual ele foi designado" (FACHEL; CAMEY, 2000).
A consistência dos resultados obtidos pelas mesmas pessoas quando elas são examinadas com o mesmo teste em diferentes ocasiões e em outras condições é chamado de precisão. Há formas de verificação, como por exemplo, refazer o teste, onde ocorre uma correlação com os dois escores obtidos.
Todo teste psicológico tem a necessidade de uma padronização que varia desde preocupações a serem tomadas nas aplicações do teste até o desenvolvimento de fatores na interpretação dos resultados obtidos. A uniformização da