Trabalho de psicologis
Neste artigo Freud diz que "Nas instituições em que doentes dos nervos são tratados de modo não analítico, podemos observar que a transferência ocorre com a maior itensidade e sob as formas mais indiginas, chegando a nada menos que a servidão mental e, ademais, apresentando o mais claro colorido erótico". Não é a toa que, em r relação aos hospitais, a idéia seja acabar com eles, pois nas questões transferenciais a primeira reação é sempre esta, para que assim não fique claro a satisfação que,contratransferencialmente, os profissionais (todos, e não só os médicos, pois a relação transferencial não ocorre entre categorias , mas sim entre pessoas r regressivamente retiram do trabalho numa instituição hospitalar com funcionamento asilar. Não estou me referindo só à satisfação que o lugar de suposto saber dá a médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, etc., etc. Essa satisfação já foi bem demonstrada e não é nem a pior e nem a mais grave. Existem outros tipos de satisfação. O profissional que age como o "dono do pedaço", o xerife; o outro que trata os doentes como filhos inválidos e se comporta como o pai, ou mãe,super atencioso(a), sufocando qualquer iniciativa do paciente; aquele outro que se comporta e se veste para mostrar que tem o corpo lindo, e sente-se por isso invejado/idealizado/desejado por todos(as). Tem ainda o papel do pai/mãe durão e cruel que trata os filhos como indigentes/pedintes e, com isso, sente-se riquíssimo. Outros que, aproveitando a situação de dependência e alienação dos doentes, dão vazão a impulsos sádicos e outros perversos nas mais variadas nuances. Têm os profissionais que alimentam as eternas querelas institucionais sobre quem sobrecarrega quem, cada um querendo da mãe-instituição a realização do desejo de ser o mais amado: aquele que não precisa dar nada de si, só receber. Enfim,