Trabalho de psicologia
Com a velocidade da transformação tecnológica, as organizações se sentem obrigadas a buscar flexibilidade em suas operações para alcançarem novas oportunidades no mercado.
Consequentemente, essas organizações passam a adotar estruturas organizacionais mais complexas e modelos de gestão mais competitivos, especialmente aqueles voltados para a participação de equipes de trabalho.
A sociedade característica deste século tem enfatizado bastante o trabalho em equipe, já que ele continua sendo percebido como a vantagem competitiva definitiva na promoção do desempenho de excelência das organizações. O trabalho em equipe pode ser definido como algo que contribui para o alcance dos resultados organizacionais à medida que potencializa a capacidade de inovar e solucionar problemas por meio de atitudes colaborativas dos membros da equipe (Guerra, 2002). Assim, parte-se do pressuposto de que só conquistam o sucesso os grupos que superam as tendências comportamentais de cunho individualista. Por isso, transformar os grupos em verdadeiras equipes constitui um grande desafio.
Pode-se considerar, então, que as equipes de trabalho são instâncias inerentes à vida organizacional e a forma como são desenvolvidas interfere no processo produtivo e na qualidade do resultado final alcançado. Portanto, o desenvolvimento de equipes pode ser uma ferramenta diferenciada a ser levada em conta nas políticas estratégicas de gestão. Em virtude desse novo cenário que se apresentam, muitos conceitos tiveram que ser repensados conforme as características do desempenho que as organizações pretendem atingir, dentre os quais se destacam a cultura organizacional e o sucesso empresarial.
As organizações criam sua própria cultura e isto pode interferir diretamente no desempenho dos indivíduos e das equipes de trabalho, e, consequentemente, no sucesso empresarial.
Afinal, conforme apontam Silva e Zanelli (2004), os valores básicos compartilhados dentro de uma organização influenciam