Trabalho de Psicologia Escolar
Alunas: Ana Flávia Scorsatto, Analice Rodrigues, Bruna Gonçalves, Fernanda Martimbianco e Mariana Gonçalves.
Professora: Larissa Bulhões
Introdução
O presente trabalho trata-se de uma intervenção a ser realizada diante de uma demanda apresentada pela EMEF 3 que consiste em situações de violência dos alunos, principalmente no que se refere à turma do 9º ano, a qual frequentemente entra em conflito com os professores. As queixas principais são que estes alunos são agressivos, fazem comentários inconvenientes, faltam com respeito à autoridade dos professores e demais funcionários da escola, tumultuam as aulas e não se motivam a aprender o que a escola quer ensinar. A partir disto, para embasar nossa proposta, realizamos uma revisão bibliográfica relacionada à queixa, podendo, assim, nos dar subsídios durante a prática.
A violência segundo a perspectiva de Matin-Baró
Visto que a demanda principal do nosso caso tem como base a violência julgamos importante conceitua-la e compreende-la sob a ótica da sócio histórica, mais especificamente a visão de Martin-Baró.
Como primeira especificidade da violência, Martin-Baró cita o fato de que independentemente de se tratar de atos agressivos ou da coerção, e independente do local em que ela esteja inserida, a violência sempre está vinculada à estrutura social.
Esse psicólogo pontua ainda que a própria estrutura social já é um grande exemplo da violência, mesmo que em geral não faça uso da força física. Na sociedade capitalista, a estrutura social já é organizada de forma a sustentar a maior de todas as violências, a divisão de classes. Portanto, a violência, antes de tudo, é estrutural. Ou seja, trata-se de uma estrutura que, para ele, deriva da maneira de a sociedade em que estamos inseridos organizar os meios de produção e de consumo.
A partir dessa análise, Martin-Baró se contrapõe a qualquer forma de explicar a violência que tenha como base análises de aspectos