Trabalho de Psicologia Aplicada
DISCENTES ׃
Governador Valadares
AGOSTO/2013
RESUMO
A Inteligência Emocional (entenda-se como modo individual/pessoal de ver a coisa – algo abstrato de nossa personalidade) contribuiu significativamente para estudos científicos sobre as relações interpessoais nas organizações, por permitirem a investigação das emoções humanas no ambiente de trabalho. O presente estudo investiga as relações entre a Inteligência Emocional (IE) e a Qualidade de Vida (QV) em um grupo de gestores brasileiros em cargos de liderança. A amostra foi composta de 30 gestores. O Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde Simplificado (QV/OMS – Simplificado) e um questionário sociodemográfico. Os resultados indicaram que há correlação entre a percepção emocional dos gestores e sua Qualidade de Vida.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo focalizar o universo das emoções no ambiente de trabalho, o que em uma pesquisa técnica poderia ser alvo de estranheza há poucos anos, principalmente sob o olhar das teorias organizacionais, cujo foco é mais na objetividade, e não na subjetividade dos processos e interações do universo empresarial. Nos últimos anos, porém, alguns pesquisadores na área da Psicologia Organizacional têm procurado ampliar o entendimento sobre os efeitos das relações de trabalho nas emoções dos trabalhadores (Borges & Albuquerque, 2004; Gondim & Siqueira, 2004). Na percepção de Gondim e Siqueira (2004), o contexto externo interfere nas emoções, no humor e no afeto do trabalhador, colaborando ou impedindo que ocorra um clima favorável ao bem-estar no trabalho.
O termo qualidade de vida compreende uma apreciação de diversas condições que afetam a percepção do indivíduo. Considera sentimentos e comportamentos relacionados ao funcionamento diário, incluindo, mas não se limitando, a sua condição de saúde física