Trabalho De Psi Hospitalar Burnout 1
A síndrome de Burnout refere-se a perda do sentido da relação entre o profissional e sua profissão, pois parece-lhe inútil fazer qualquer esforço neste sentido e as coisas perdem a importância para ele (Murofuse et al, 2005). A expressão Burnout tem sua origem em uma gíria inglesa cujo significado é “morrer de tanto trabalhar” (Carvalho apud Lima et al, 2011). Foi utilizada pela primeira vez pelo psicólogo alemão, Herbert J. Freudenberger, em 1974, ao descrever um quadro observado em jovens funcionários de uma clínica para dependentes químicos na cidade de Nova York, EUA. Eram profissionais que não conseguiam mais enxergar os pacientes como pessoas que precisavam de ajuda, por não verem esforços da parte destes em seguir o tratamento (Moreira et al, 2011). O primeiro inventário para avaliar a síndrome de Burnout foi elaborado por Christina Maslach e Susan Jackson, o Maslach Burnout Inventory – MBI, o instrumento mais conhecido para estudar a síndrome que, numa visão multidimensional, engloba três elementos independentes entre si, mas que se relacionam: “exaustão emocional, despersonalização, baixa realização pessoal” (Lima et al, 2011), podendo acometer profissionais cujo trabalho requer contato com pessoas, principalmente entre médicos, enfermeiros, professores, e outras atividades consideradas de ajuda (Moreira, 2011).
Tais dimensões referem-se a:
Exaustão emocional: sentimento de estar emocionalmente esgotado pelo contato com outras pessoas;
Despersonalização: Insensibilidade no trato com as pessoas. Vem após a exaustão emocional e pode ser notada pela insensibilidade em relação aos clientes e colegas de trabalho;
Reduzida realização pessoal: diminuição do sentimento de ser bem-sucedido no trabalho com pessoas (Sweeney & Summers apud Moreira et al.).
Harbs, Rodrigues e Quadros apud Emílio fazem a seguinte consideração a respeito de uma das profissões ligadas a atividade de contato/ajuda a pessoas:
Os profissionais que trabalham na área de