trabalho de pscologia
Psicofármacos, substâncias químicas que alteram o comportamento, o humor, a percepção ou as funções mentais. São utilizadas para tratar pacientes com distúrbios mentais. A maioria age alterando o processo de neurotransmissão. Outros, como os sais de lítio, atuam modificando a permeabilidade da membrana neuronal. Há seis categorias principais de psicofármacos, dependendo de seus efeitos psicológicos ou sobre o comportamento: hipnótico-sedativos, analgésicos narcóticos, estimulantes euforizantes, etc.
1-Benzodiazepínicos (Rivotril, Diazepan, Lexotam, Frontal e outros)
Os tranquilizantes têm sido usados há milênios. O primeiro deles, e que continua a ser consumido, é o álcool. Atualmente, cada vez mais, diversos outros calmantes são lançados no mercado para alegria dos consumidores aflitos. Uma estatística da Organização Mundial de Saúde, publicada há alguns anos, mostrou um consumo anual de 500 milhões de diferentes psicotrópicos no Brasil. Desses, 70% eram ansiolíticos, ou seja, medicamentos (geralmente benzodiazepínicos) para diminuir a ansiedade, apreensão, tensão ou medo. Muitas pessoas só dormem após tomarem seu sedativo preferido e, para suportar o dia desagradável que virá, ingerem mais outro calmante diurno. Alguns usam os tranquilizantes para viajar de avião, dançar, namorar, transar, fazer provas, dar aulas, casar, isto é, as atividades que podem acarretar certo grau de intranquilidade.
Leo Stembach, acidentalmente, descobriu em 1955 o primeiro benzodiazepínico, denominado Clordiazepóxido (Librium). Logo depois, em 1963, foi produzido e comercializado o Diazepam (Valium). Seu uso se espalhou rapidamente por todo o mundo.
Os benzodiazepínicos, fusão de benzeno com um anel diazepínico, atuam aumentando o efeito do neurotransmissor natural (congênito), o “ácido gama-aminobutírico” (GABA). Portanto, os benzodiazepínicos aumentam (potencializam) efeitos já existentes no homem e em outros animais. Estas substâncias químicas