Trabalho De Portugu S
Resenha do livro
Narrado em primeira pessoa pela própria autora Valéria
Piassa Polizzi, a historia é contada desde o inicio, quando, aos dezesseis anos, ela pega a doença, até enfim chegar aos 23 anos, quando ela escreve o livro. Com uma narrativa em tempo cronológico, Valéria vai contando os acontecimentos de sua vida: o momento em que descobre a doença, quando resolve fazer uma viagem para os EUA a fim de estudar e talvez conhecer um pouco mais sobre o vírus (é importante ressaltar que tudo isso ocorreu na vida dela no início dos anos 90 quando muito pouco se sabia sobre a AIDS no Brasil e ela um era sinônimo de morte). Valéria, no entanto, acaba se surpreendendo ao conhecer novas culturas, ao conviver com pessoas de todos os cantos do mundo e, principalmente, tendo uma visão diferente da doença.
Em muitos momentos, o livro pode ser considerado pesado por tratar de uma doença tão séria, e o leitor é tomado pela tristeza e confusão que dominam a mente da autora. É um livro envolvente, que não dá pra largar antes do final. Ao longo dele a autora faz reflexões tão interessantes sobre os vários assuntos com os quais se depara, dignas de se anotar no cantinho da agenda (aos dezesseis anos eu fazia isso -q), como por exemplo: “Como seria o mundo se todas as pessoas começassem a gastar cinco minutos do seu tempo umas com as outras?”.
Depoimento da autora
Você sofreu preconceito após revelar ter o vírus?
Acho que todo mundo passa por algum tipo de preconceito na vida. Com
HIV também, claro. Mas, de uma maneira geral, o preconceito em relação à doença melhorou muito nos últimos 10 anos. Acredito que a melhor forma de lidar com preconceitos é se aceitar como se é. Ou seja, o primeiro preconceito que devemos vencer é o nosso mesmo. A partir dessa
“autoaceitação”, tudo fica mais fácil.
Como é a sua vida (rotina)? Mudou muito desde o dia em que descobriu que tinha Aids? Existe alguma restrição?
Nos primeiros anos a aids era muito