Trabalho de politica de estoque
Os estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que existem em numerosos pontos ao longo dos canais logísticos de uma cadeia produtiva.
De acordo com FLEURY (2000) a política de estoques é considerada por muitos a base para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, pois, todas as atividades da cadeia estão voltadas para a movimentação dos estoques de modo a disponibilizá-lo para o cliente. A definição de uma política de estoques depende de definições claras para quatro questões: quanto pedir, quando pedir, quanto manter em estoques de segurança e onde localizá-lo. A reposta para cada uma destas questões passa por diversas análises, relativas ao valor agregado do produto, à previsibilidade de sua demanda e às exigências dos consumidores finais em termos de prazo de entrega e disponibilidade de produto. BALLOU (2001) observa que os estoques podem gerar um custo que varia entre 20 e 40% de seu valor por ano. Portanto, como em grandes indústrias o volume de capital aplicado em estoque é alto, podem-se obter grandes ganhos financeiros com um gerenciamento cuidadoso dos níveis de estoque de uma fábrica. Deve-se ressaltar que mesmo com a adoção da filosofia just-in-time o investimento anual em estoques chega a 13% do produto interno bruto norte-americano.
Objetivos dos estoques
O gerenciamento de estoques está diretamente relacionado com a disponibilidade do produto e com o serviço ao cliente. Por um lado deseja-se reduzir os custos de estocagem e de outro objetiva-se um melhor serviço ao cliente, sendo assim, busca-se minimizar os custos relativos ao estoque para cada nível de serviço. Este exemplo ilustra um conceito amplamente utilizado em logística, conhecido como trade-off. Neste, o ganho em determinado quesito somente pode ser obtido em detrimento de outro. O gráfico abaixo elucida as palavras acima:
Pode-se observar que para uma alta disponibilidade do produto é preciso que a