Trabalho de patologia
Hiperemia
É um processo ativo pelo qual uma maior quantidade de sangue necessária a uma área é levada até ela. Em circunstâncias normais, o sangue flui através de alguns poucos capilares em um tecido, sendo na sua maior parte desviado através das pontes arteriovenosas. A quantidade de fluxo sanguíneo usualmente corresponde à quantidade de trabalho que está sendo realizado, variando, portanto em diferentes áreas e em diferentes ocasiões. Esse aspecto diz respeito ao conceito de reserva funcional. Hiperemia ocular
No entanto, quando há a necessidade de mais sangue em uma área, além do requerimento de uma carga intensa, todos os capilares e anastomoses arteriovenosas se abrem, os vasos se dilatam e uma quantidade muito maior de sangue se é desviado para a área em questão. Deste modo, o tecido se torna bem avermelhado, em consequência do aumento do número de hemácias presentes, e também devido ao sangue presente ser arterial e, portanto, bem oxigenado, sendo denominada esta região avermelhada de hiperêmica.
A hiperemia pode ser ativa ou passiva. No caso da primeira, ela pode ser fisiológica (durante exercícios ou quando um indivíduo enrubesce), ou pode ser patológica (inflamações agudas, agressões térmicas e traumatismo). No segundo caso (hiperemia passiva) pode ser devido à uma congestão causada por uma obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia, ou então, por redução do retorno venoso. As hiperemias passivas mais importantes são: congestão pulmonar, congestão hepática e congestão esplênica.
Hemorragia
As hemorragias podem ser classificadas, segundo Guidugli-Neto (1997), quanto à sua origem (capilar, venosa, arterial ou cardíaca), visibilidade (externa - quando o sangue é visível clinicamente; interna - não é visível) e quanto ao volume (petéquias - pequenas manchas; equimoses - áreas mais extensas; hematoma - coleção de sangue, em geral coagulado,