Trabalho de Pathos paix o
PATHOS com a psicopatologia, medicina e o filme Garota Interrompida. O filme se passa em 1967 e conta a história de uma adolescente que apresenta “comportamentos problemas” (transtorno de personalidade). A adolescente Suzana de 18 (dezoito) anos é internada em um hospital psiquiátrico após tomar 50 aspirinas, a partir da sua internação
Suzana começa estabelecer relações com as pacientes, equipe médica e instituição. A proposta da instituição na época de regime asilar, que topografa comportamentos, medica e puni com o objetivo de controle dos corpos, demonstra o tempo todo que o objetivo daquela instituição era enquadrar Suzana dentro de um comportamento socialmente esperado, curando-a de forma genérica e vazia, desprezando o seu contexto histórico e sua singularidade. O filme mostra a saúde mental na perspectiva da medicina, o saber médico predominante que controla os comportamentos através da medicalização. A visão da psiquiatria era fazer com que o paciente reconhecesse seu comportamento como desviante e patológico trabalhando para enquadrar seus comportamentos dentro dos padrões socialmente esperado pela sociedade. Assim, não se preocupavam com o contexto histórico das pacientes, apenas classificavam seus comportamentos a fim de tratá-los com a medicação. Para tanto, nesse primeiro momento pretende-se fazer um levantamento histórico acerca dos possíveis entendimentos de pathos.
Ceccarelli (2003) traz duas definições de pathos entendidas na filosofia como sendo conceitos fundamentais para a vida. A primeira traz uma relação com o passional, a paixão, a passividade e a segunda relaciona-se ao patológico, a doença, o que sustenta o discurso médico na atualidade. Neste sentido,
O acometido pela paixão, o paciente, o passivo, é aquele que padece de algo cuja causa ele desconhece e que o leva a reagir, na maioria das vezes, de forma imprevista. (CECCARELLI, 2003, p.14)
De acordo com