Trabalho de natação
Na prática de qualquer atividade, o prazer é fator importante para a motivação dos indivíduos. Quando se tem prazer na execução e ela proporciona boas sensações, o exercício torna-se hábito, forma de relaxamento e diversão, permitindo a satisfação física e mental. Na água não é diferente: o aluno só consegue desfrutar dos benefícios e das satisfações que o meio lhe oferece quando a aceita como ambiente agradável, capaz de lhe propiciar momentos de bem-estar e, ao mesmo tempo, contribuir para a concretização de seus objetivos.
Diante do exposto, a fase de adaptação ao meio líquido revela sua importância; é nessa etapa, de notável fragilidade, que o professor deve manter-se dentro d’água o máximo possível (Machado, 1978) para que seja assegurada uma boa ambientação. Por isso, ao lidar com esse estágio, faz-se necessário que o profissional de educação física mantenha-se sempre atento para ser capaz de suprir as necessidades dos seus alunos e fazê-los superar suas dificuldades. Quando manifestada de forma prazerosa, a prática físico - esportiva possibilita o convívio social, a sociabilização e a integração dos que a ela se apresentam. É capaz, ainda, de despertar interesse por atividades a ela relacionadas; no caso na natação, permite a aproximação com outros esportes aquáticos como mergulho, rafting, pólo aquático, saltos ornamentais, enfim, outras atividades que envolvam o domínio de formas básicas de como se situar na água. Na busca por melhor repercussão dos ensinamentos, aposta-se em recursos artificiais, sejam estes de ordem informativa (como o quadro-negro, em que se expõe o conteúdo a ser ministrado), demonstrativa (em que são apresentados slides e vídeos que ilustram os comandos técnicos), ou mesmo de segurança, que incluem as bóias de braço, os flutuadores, os coletes ou cinturões e até mesmo o tão requisitado aquatubo. O que se tem observado é que tais estratégias atingem, igualmente, alunos e