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INTRODUÇÃOTraços de 8.000 a.C., sendo usadas principalmente em zonas rurais; as complexas, também com uma grande variedade de formas, porém com incisões ou pontuações e freqüentemente perfuradas, eram usadas em muitas cidades e nos arredores dos templos. Estes pequenos objetos de barro espalhados por várias partes na Terra, eram moldados a mão e endurecidos com calor, medindo de 1 a 4 centímetros. Em sítios arqueológicos de Jarno, Iraque foi encontrado mais de 1.500 fichas datadas de 6.500 a.C.. Foram encontradas, no ano de 1920, em Nuzi (norteda Babilônia), 49 fichas acompanhadas de uma tabela de pedra com inscrições cuneiformes listando um pequeno rebanho de carneiros, pertencente ao segundo milênio a.C., portanto, não classificado dentro do período pré-histórico. Estes artefatos, aparentemente, representavam a transação deste pequeno rebanho realizada por Puccini, filho de Mapu, habitantes da região, onde sete diferentes tipos de carneiros e cabras foram transferidos para o pastor de nome Ziquarru. As escavações revelaram que as 49 fichas perfuradas encontradas representavam a garantia de que o pastor havia recebido rebanho e possuía uma dívida com o proprietário. Cada animal do rebanho era representado por uma ficha mantida em um receptáculo. Sempre que algum animal era transferido para um pastor, ou para outra pastagem, ou mesma para tosquia, a forma de registro deste evento era a transferência da ficha correspondente ao animal para outra caixa, registrando esta ocorrência. A explicação para este duplo registro (a tabela de pedra e as fichas) oferecida por Schmandt-Besserat foi de que a caixa de barro contendo as fichas era provavelmente destinada ao pastor (ou devedor), enquanto a tabela constituía o recibo de proprietário (ou credor). Mesmo já existindo a escrita cuneiforme, a maioria da população (como os pastores de 2.000 a.C.) não dominava este tipo de escrita e a ficha contábil era