Trabalho de metodologia
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
Estudos realizados atestam o que a opinião pública corrente afirma quotidianamente: o desabono do comportamento ético no serviço público. A crítica feita pela sociedade, decerto, como todo senso comum, é imediatista e baseada em uma visão superficial da realidade, que, entre outras coisas, trabalha com generalizações, colocando no mesmo “pacote” servidores, gerentes e políticos.
De fato sabe-se que essa é uma realidade complexa e que precisa ser analisada com cuidado. Recomendando-se tratar cada situação separadamente, dentro de seu contexto e não de forma simplista e apressada.
É verdade que aquilo que a sociedade fala sobre o serviço público é o que se vê na prática através da morosidade, do descaso com suas demandas e das esperas em longas filas.
A sociedade não tem condições de saber de quem é a responsabilidade, quais são as fontes dos desmandos apresentados na prática, muitas vezes impregnadas de preconceito que definem os funcionários públicos como preguiçosos incompetentes e irresponsáveis, quando de fato, existe entre eles pessoas que se portam dessa forma, assim como em qualquer espaço de trabalho, mas também aquelas que são sérias e preocupadas com o serviço público e com o bem comum.
A educação seria mais eficiente porque trabalharia com a mudança de mentalidade, de modo que os indivíduos interiorizariam valores e passariam a se comportar de acordo como eles, mesmo quando não estivessem mais sob o domínio do referido, fosse ele escolar, familiar ou religioso. De certo um código de ética é importante, na medida em que servirá como norteador para as pessoas, mas se não houver por parte delas a convicção de que deve agir eticamente. A existência de normas explícitas também é valiosa como parte do processo educativo que defendemos que inclui a informação e a formação.
REFLEXÕES SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO PÚBLICO
O referente código faz parte do momento em que vive o País,